O postulante a uma vaga na Câmara Municipal de Sobral, Professor Audino Lopes (PT), traz à tona uma discussão polêmica sobre as vantagens e privilégios dos detentores de mandatos de vereadores no legislativo sobralense.
Entre as propostas do candidato, ele firmou o compromisso registrado no cartório de doar 50% do salário do vereador às instituições de caridade. Embora pareça proposta eleitoreira, a prática é considerada legal e não caracteriza compra de votos, nem abuso de poder econômico.
Segundo o candidato Audino Lopes, “Já tem seu emprego como professor concursado e defende que a missão de ser representante do povo da sua cidade não deve ser encarada como oportunidade de ganhar dinheiro e se dar bem com o cargo. Por isso, dará o exemplo, fazendo a doação de parte do salário de vereador para as respeitáveis entidades de caridade do município.
A proposta tem causado desconforto para muitos partidos e candidatos que atribuem ser uma pratica de proselitismo político para tirar vantagens eleitorais. Para outros, a proposta soa como compra de votos, algo que já foi superado pelas decisões dos Tribunais Eleitorais, uma vez que não há “destinatário específico”.