Pesquisa da Oxfam mostra que o Brasil figurando entre os 10 mais desiguais do mundo, onde os 5% mais ricos detêm a mesma fatia de renda que os demais 95% da população.
O país ocupa o 79º lugar entre 188 nações no ranking de IDH, que leva em conta indicadores de educação, renda e saúde, mas despencou 19 posições na classificação correspondente à diferença entre ricos e pobres.
A desigualdade brasileira também cresce nas comparações de gênero. Embora as mulheres tenham maior expectativa de vida e mais escolaridade, elas ainda recebem bem menos que os homens no Brasil. Se mantida a tendência dos últimos 20 anos, mulheres ganharão o mesmo salário que homens somente em 2047, enquanto negros terão equiparação de renda com brancos somente em 2089.
"Estamos atravessando um momento de riscos e retrocessos", diz Katia Maia, da Oxfam. "Os níveis de desigualdade no Brasil são inaceitáveis, mas, mais do que isso, é possível de ser mudado".
Esse é o diagnóstico revelado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado recentemente.
Com informações do fundo social elas