Adeus, Dona Marisa. Vá em paz. Nós ficaremos, com o pranto e a dor. Ficaremos com uma espécie de orfandade, acentuada ao ver Lula sozinho, de tão acostumados que estávamos a sua presença ao lado dele. Ficaremos para resistir, sobretudo para resistir, dona Marisa, pois que o tempo atual é, no dizer do poeta Brecht, um tempo de caos e de desordem.
[...] Adeus, dona Marisa, vá em paz. Nós ficaremos um pouco mais, a conjugar o verbo que você nos legou, o verbo da luta e da esperança, o verbo de um Brasil novo.
Como diria o Lula, vá em paz, “galega”. Nós ficaremos, na nossa trincheira de luta, com sua lembrança em nossos corações.
Por Joan Edesson de Oliveira * Texto completo (Aqui) compilado do portal vermelho