Acusado de receber propina num esquema ilegal, motivou a detenção do ex-governador do RJ Sérgio Cabral
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Após a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, acusado de chefiar um esquema criminoso que movimentou mais de 220 milhões de reais em propinas, durante obras executadas com recursos federais, deixou integrantes da cúpula do seu partido, o PMDB, apreensivos.
Eles acreditam que, a partir da operação desta quinta-feira (17), desencadeada pela Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal, a Lava Jato, que está em sua 37ª fase, se desmembre em novas ações, em outros estados do Brasil.
Suspeita de formação de cartel pelas empresas Andrade Gutierrez e Odebrecht, que integraram o consórcio que reformaram as arenas que sediaram a Copa de 2014, com pagamentos de propinas para agentes públicos, possa motivar a prisão de vários políticos, pois o mesmo esquema teria sido replicado em vários estados e preocupa a muitos políticos.