Blog do Célio Brito

Cunha planejou impeachment, para ser anistiado no Conselho de Ética.

Correligionários do deputado não acreditam que Conselho de Ética deva cassar seu mandato.

Leia mais...

Salvar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética foi o acordo firmado para a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O principal objetivo dos aliados de Cunha é evitar a cassação do mandato dele. Para isso, contam com a ajuda do vice-presidente Michel Temer, que ao assumir a presidência teria o compromisso de não fazer qualquer tipo de interferência no processo. Esperam, sobretudo, que ele não dê nenhuma declaração desfavorável ao presidente da Câmara.

Segundo aliados de Cunha, sempre que Temer for questionado sobre o assunto, deverá dar uma resposta padrão: “Trata-se de um assunto interno da Câmara”. Por ora, não há atritos entre Cunha e Temer. Muito pelo contrário. Os dois se falam por telefone diariamente e, pelo menos uma vez por semana, almoçam ou jantam juntos.

Contudo, caso Michel Temer, não cumpra o acordo os aliados de Cunha, pretendem manter a ameaça de desarquivar e apoiar um novo pedido de abertura de afastamento contra ele. 

Com base na decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio, que determinou que Cunha instalasse uma comissão do impeachment para analisar o também vice Michel Temer, com os mesmo motivos dos que casou a presidente Dilma.

Cunha e Temer atuaram juntos nas estratégias de aprovar o impeachment de Dilma. O presidente da Câmara cuidou desde a formação da cúpula da comissão especial até com a conquista dos apoios dos partidos na reta final da votação em plenário.
Postagem Anterior Próxima Postagem