A cobrança pública feita na ultima segunda-feira (08), pelo comerciante João Moura ao secretário de Governo, Zezão Ibiapina, reacendeu especulações sobre ciúmes políticos dentro do grupo aliado. A pergunta sobre o “distrato” com seu irmão, Tiago Ramos, soou como um recado direto, revelando a tensão entre figuras que, embora do mesmo grupo político, parecem disputar espaço e reconhecimento junto à gestão.
Zezão, com postura diplomática, negou qualquer distanciamento e citou ações conjuntas recentes com a equipe de Tiago. No entanto, a surpresa diante do desabafo pode indicar que algo tem escapado ao radar institucional. Em cenários onde apoio político se mede por visibilidade e nomeações, pequenas brechas viram brechas para ressentimentos — especialmente entre aliados que esperam reciprocidade. Confira no vídeo (AQUI)
A fala de João Moura, aparentemente espontânea, lançou luz sobre a delicada coreografia política nos corredores do poder. Mais que um mal-entendido, o episódio pode refletir disputas por protagonismo ou influência em áreas estratégicas da administração. Lealdade, nesse contexto, não exclui vaidade — e é aí que os ruídos surgem.