O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, entregou o cargo nesta sexta-feira (02), após reunião com o presidente Lula. Embora seu nome não tenha sido citado nas investigações sobre fraudes no INSS, a pressão política e midiática tornou sua permanência insustentável. A saída de Lupi abre espaço para um possível reposicionamento do PDT e pode impactar a configuração da base aliada do governo.
A decisão de Lupi ocorre em meio a um cenário de desgaste político, com setores do partido avaliando um rompimento com o governo para fortalecer uma candidatura alternativa de centro-esquerda em 2026. A cobertura da imprensa reforçou a narrativa de crise, transformando sua saída em um ato simbólico de reconfiguração política.
A engenharia política por trás da crise vem despertando nos aliados de Ciro Gomes, uma oportunidade estratégica para que o ex-ministro reassuma a presidência do PDT e influencie os rumos da legenda na disputa de 2026, enquanto o governo busca recompor sua base e minimize os impactos da crise.