Durante uma coletiva de imprensa, nesta sexta-feira (27), no Centro Integrado de Operações de Brasília, na Secretaria de Segurança Pública (SSP), o interventor da segurança pública do Distrito Federal, Ricardo Cappelli, divulgou o relatório sobre os atos antidemocráticos na Esplanada dos Ministérios.
O documento traz informações acerca da invasão e depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF), bem como a conduta das forças de segurança em relação aos ataques.
O relatório aponta a confirmação da centralidade dos acampamentos no QG, no Setor Militar Urbano (SMU), como “centro de construção de planos contra a democracia”. De acordo com o interventor, as polícias Civil e Militar tentaram fazer incursões no local com operações que foram registradas e canceladas a pedido do Exército.
Segundo o interventor federal, Ricardo Cappelli, “As nossas principais missões eram restabelecer a linha de comando e estabilizar a segurança pública no Distrito Federal, e conseguimos consolidar a linha de comando com apoio de uma equipe valorosa”. Afirmou.
Aproveitou para destacar a decisão da governadora em exercício Celina de Leão de antecipar a nomeação do novo secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, delegado da Polícia Federal, que irá comandar a pasta no termino da intervenção.
No período de intervenção, toda a equipe nomeada por Anderson Torres foi exonerada. Além de seis coronéis que estavam em posições de comando também foram exonerados, assim como seis processos administrativos foram abertos pela Corregedoria da Polícia Militar para apurar responsabilidades.