Blog do Célio Brito

Encontro cearense de convivência com o semiárido discute o uso de sementes crioulas

As sementes crioulas são aquelas que não passaram por transformações genéticas, tem origem nativa encontrada, principalmente, nas comunidades tradicionais.

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O Encontro Cearense de Convivência com o semiárido: “Sementes da Vida: cuidado, multiplicação e partilha”, teve início ontem terça-feira (25), e se estenderá ate à tarde de quinta feira (26), no Centro de Treinamento de Sobral (CETRESO), no Sumaré.

O encontro foi organizado de forma colaborativa pela Cáritas de Sobral, Itapipoca, Tianguá, Iguatu e Regional, além de parceria com a Rede de Intercâmbio de Sementes (RIS) e o Fórum Cearense pela Vida no Semiárido (FCVSA).

Destinado as organizações que vem desenvolvendo dois projetos sementes no território: Sementes da Vida, da Articulação do Semiárido Brasileiro (ASA), e Ecoforte, da Fundação Banco do Brasil. Os organizadores do evento pretende construir estratégias coletivas para o fortalecimento da agrobiodiversidade e da agricultura familiar, ampliando sua diversificação de produção com o uso das sementes crioulas.

Segundo o articulador da Cáritas de Sobral, Erivan da Silva, sobre animais geneticamente modificados. “Falam que as galinhas são “melhoradas”, eu acho que são “pioradas”. Isso porque elas não conseguem conviver com clima da nossa região". Concluiu o articulador. 

Na programação serão debatidos os desafios, avanços e perspectivas das “sementes crioulas” na convivência com o semiárido, a importância das sementes crioulas e a relação com a soberania alimentar, a experiência da resistência a partir dos bancos de sementes, além de oficinas e rodas de conversa. 

Em geral, as sementes crioulas são aquelas que não passaram por transformações genéticas, tem origem nativa encontrada, principalmente, nas comunidades tradicionais, onde a prática de guardar as sementes perpassa gerações.

Durante encontro, também serão discutidos estratégias coletivas específicas de determinados grupos sociais (mulheres, juventude, povos originários) para fortalecer o protagonismo de cada segmento na agricultura familiar agroecológica.
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